Simplesmente a maior concentração de sítios arquelógicos do mundo! Além disso, até o momento, é o local onde foi encontrado indícios de civilização humana mais antigos das Américas. Tudo isso na exuberante serra que não possui capivaras... O nome, segundo nosso guia, veio do sobrenome de um senhor, antigo proprietário de parte das terras que viraram parque nacional.
Você não encontrará capivaras, mas poderá com alguma sorte ver muitas espécies de fauna.
A Serra da Capivara é também o único parque nacional oficial na região de caatinga. Nesta época do ano, as árvores estão lindas: de galhos brancos retorcidos e “mortos”, após as primeiras chuvas de novembro ou dezembro, surge uma linda floresta verde em poucos dias (cerca de 15, segundo o guia). Nossa visita deu-se justamente nesta época. Caatinga verde! (e eu que no colégio só aprendi que a caatinga é seca...)
O parque, apesar de remoto e de difícil acesso pelas estradas esburacadas até a cidade base, é muito bem organizado: várias guaritas com vigias para acesso aos sítios arqueológicos, passarelas, sinalização (até em inglês), casas de apoio com toaletes, lanchonete e auditório.
Sobre as inscrições rupestres, elas são muito impressionantes, tanto pela quantidade, como pela nitidez. Em um dos principais sítios que visitamos, tinham mais de 4 cores nos desenhos: vermelho (sempre), amarelo, branco, cinza... Os desenhos representam cenas de caçadas, danças, sexo e rituais.
É uma pena que tão lindo parque não seja de maior conhecimento dos brasileiros.
Dizem que está para abrir um aeroporto internacional na cidade. Por enquanto, nem um nacional existe com linhas aéreas ativas.
Estruturas com passarelas possibilitam boa visibilidade das inscrições rupestres e preserva o solo que ainda não foi escavado.
Alguns desenhos ao fundo.
Parece que toda cidade tem uma: Pedra Furada! ;-)
Visão panorâmica de PARTE do parque! Lindo e enorme! (vejam o verde da caatinga!)
Fim do dia e merecemos experimentar uma Cajuína (refresco típico do Piauí)
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